Meme Literário 2013 | Dia 31

Dia 31 – O livro do ano na sua estante é…?

O incrível O Oceano no Fim do Caminho, do Neil Gaiman. Ah, que satisfação terminar o ano com uma leitura tão saborosa. Em um ano que as leituras contemporâneas me decepcionaram, Gaiman acenou lá de longe “se não gostar tem seu dinheiro de volta.” Eu pagaria o dobro, Sr. Sandman.

O meme termina hoje e fico muito feliz de ter concluído, aos trancos e barrancos, mas concluído. Gostaria de agradecer aos amigos que viajaram juntos por um mês, foi ótimo ter conhecido um pouquinho de pessoas tão incríveis. Nos vemos em um corredor de livros por aí.

Quarto Escuro (Bruna)

Batata Transgênica (Naomi)

Breviário das Horas (Suzana)

Depokafé (Henderson)

Rato de Biblioteca (Cristine)

Bem Vindos a Bordo (Marcus)

Esperando o Esperado (Mica)

Na Terra da Lua Virada (Lidia)

Meme Literário 2013 | Dia 30

Dia 30 – Qual foi o último livro que você comprou?

Os últimos – porque a vida é plural – foram: O Oceano no Fim do Mundo, Neil Gaiman; Liberdade, Jonathan Franzen; 1222, Anne Holt; Fim, Fernanda Torres e O Complexo de Portnoy, Philip Roth. Todos comprados na euforia de uma tacada só.

Só hoje lembrei de usar negrito.

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Batata Transgênica (Naomi)

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Na Terra da Lua Virada (Lidia)

Meme Literário 2013 | Dia 29

Dia 29 – Leia o livro, veja o filme: que adaptações você amou e quais odiou?

Que eu odiei – e não uso muito essa palavra – foi Desonra, adaptação do livro do JM Coetzee. Um livro tão contundente, de frases curtas e leitura rápida que não te dá muito tempo para tomar fôlego, onde o filme mais peca. É vagaroso, chato, os personagens sem o charme dos escritos de Coetzee. Me espanta o próprio autor ter participado do roteiro, parece ser outra história. E tem o John Malkovich, que acho um saco.

As que gostei? Rapaz, meus livros não são adaptados, ou minha memória é pior do que quero acreditar. Olho para trás, na esperança de ver algum livro que virou filme, e vejo pouca coisa. Mas, vamos lá, gostei de Sin City, Watchmen e 300, mesmo muita gente tendo achado belas porcarias contemporâneas. Dos livros lembro de Alta Fidelidade e Assassinato no Expresso do Oriente.

Sim, me repito o tempo todo. São os mesmos livros e filmes. Sou de poucos amores.

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Meme Literário 2013 | Dia 28

Dia 28 – Veja o filme e leia o livro: quantas vezes isso aconteceu com você?

Ando confuso com essas perguntas, deve ser a ansiedade por 2014.

Ver o filme e ter vontade ler o livro depois? Muitas vezes.

Alguns eu já sabia que eram adaptações de obras literárias e depois comprei o livro mas nenhum – nenhum mesmo – eu li depois, acho que sou como o Neil Gaiman escrevendo histórias, se conheço o universo contado vou postergando. Exemplos que lembro de cabeça: Senhor dos Anéis, O Bigode, As Crônicas de Nárnia.

E esses que descobri depois que foram adaptados: Perfume, A Firma, Tempo de Matar, Prenda-me se for Capaz, Clube da Luta.

Tenho todos os livros em casa, mas sem previsão de lê-los.

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Meme Literário 2013 | Dia 27

Dia 27 – Se você fosse um personagem, qual seria?

Outra pergunta difícil. Como já respondi antes, não me apego à personagem tanto assim. Acho que seria o Ed Mort. Pobre, mas romântico.

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Meme Literário 2013 | Dia 26

Dia 26 – Sua biblioteca é sua e ninguém tasca ou você liberta seus exemplares pelo mundo?

Não tenho problema em emprestar meus livros, mas hoje tenho mais cuidado porque já perdi muitos. Se a pessoa lê bastante eu sei que vai ler e me devolver, caso contrário, finjo que não ouvi o pedido e sigo cantando.

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Meme Literário 2013 | Dia 25

Dia 25 – Revisitar um livro é bom?

É maravilhoso. Só não faço isso constantemente porque tenho muitos livros inéditos.

A Queda, do Albert Camus eu li e reli logo em seguida e O Estrangeiro, do Camus também, reli depois de alguns meses. Eu Christine F. reli esse ano depois de quase vinte anos da primeira leitura. O Dia do Curinga e Alta Fidelidade estou ensaiando para as releituras.

Acho válido porque são sempre livros que me marcaram bastante.

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Meme Literário 2013 | Dia 24

Dia 24 – Comprar livros: pra quem?

Da forma que entendi a pergunta respondo objetivamente: Para quem é curioso.

Uma coisa que não entendo é por que as pessoas não leem mais? Ou melhor, por que mais pessoas não leem? Há livros sobre qualquer coisa. Se você gosta de história, ou geografia, ou se você é pedreiro, ou padeiro, você vai encontrar um livro que será interessante. Leia o que gosta. Parece haver um senso comum de que ler é chato e que parece haver somente um assunto em todos os livros do mundo. Eu só leio o que gosto e admiro aqueles que conseguem ler sobre qualquer tópico.

Isto dito, saia do Facebook e vá ler um livro. Pode até ser sobre – olha só – o Facebook.

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Meme Literário 2013 | Dia 23

Dia 23 – Comprar livros: onde e quando?

Depende da ansiedade.

Opto por comprar pela internet por conta dos preços mais atrativos e aquelas promoções absurdas. Todos os quadrinhos compro dessa forma, porque a diferença é bem maior do que os livros convencionais e muitas coisas simplesmente são se acham em lojas físicas. Além disso, há os casos dos usados, aqueles livros difíceis de serem achados até mesmo em edições recentes. A internet é meu lugar de garimpo.

Quando visito alguma livraria – a minha preferência é a Cultura – me permito vasculhar as prateleiras em busca de algo que não estava buscando, alguma coisa nova, ou pegar na mão o livro que estava namorando há meses. A livraria é mais emotiva. Dependendo do título nem olho o preço, ou quando olho é irrelevante. É um lugar mais perigoso. Já foi lá acompanhando um amigo, só pra olhar, e saí com 5 livros novos.

E quando? Quando sinto que preciso de livros novos, mesmo tendo uma pilha de não lidos. Leitor é um incorrigível. É tão bom saber que quando precisarmos daquela história ela estará ali ao lado só esperando o momento de ser lida.

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Meme Literário 2013 | Dia 22

Dia 22 – O marco entre a juventude e a maturidade: ele está em algum livro que você leu?

Livro não, mas na revista VIP. Quando tinha 17 para 18 anos, ainda office-boy, eu gastava todo meu salário em bancas de jornal, literalmente. E os passes de ônibus nas barracas de bolacha e refrigerante.

Como rato de bancas eu comprava todo tipo de revista e de vez em quando achava alguma que realmente me interessava e eu começava a comprar regularmente. VIP foi uma delas. Via aquelas belas mulheres nas capas e, diferente das revistas pornográficas, com chamadas diferentes e comprei a primeira. Gostei tanto do conteúdo que passei a comprar todos os meses. Pela primeira vez percebi como o humor poderia ser usado de forma inteligente. Aprendi muito com aquela revista, menos me vestir bem. Analisando agora acho que ela foi peça importante em meu gosto literário e musical, me preocupar mais com conteúdo. Gostava dos ensaios sensuais e das entrevistas com as modelos. Não era vulgar, mas eu tinha vergonha de ler a revista no ônibus, sempre cobria a capa. Uma pena uma revista tão boa ser desprezada por conta de uma foto da capa.

Parei de acompanhar há anos, hoje não sei em que nível está o editorial, mas naquele final dos anos 90 era uma das leituras mensais obrigatórias.

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